Porriño (17km)
Hoje foi um dia complicado. Descansei bem, levantei-me cedo e pus-me a caminho ainda a meio da noite, apanhando a Tânia e a Rafaela. A perna mal me doía e por isso decidi seguir o passo delas, o que se revelou um erro. Quantas são as vezes em que preciso aprender esta lição na vida: Se quero seguir alguém óptimo, no entanto é importante ir no meu próprio passo pois na vida em geral, todos temos ritmos diferentes.
Quando chegámos a Porriño, a Eduarda estava connosco e fui tomar o pequeno almoço com ela, e juntou-se a nós o Sohei, um japonês que veio do Japão para fazer o Caminho. Fiquei a saber que trabalhou numa empresa onde, apesar do contrato dizer especificamente que a hora de entrada é às 10h, ele era chantageado a entrar duas horas mais cedo e a sair às 22h-23h da noite (momento em que vão beber copos com o patrão) sob pena de ser despedido. A viver sempre de noite, adoeceu passado um ano e despediu-se. Meu Deus, isto é desumano. E quando penso que estou mal... Algo semelhante aconteceu com a Eduarda. Aparte dos afazeres diários ainda tinha que responder no próprio dia, a 50% dos 150 emails que recebia. Claro, também não demorou muito a fazer algo por ela...
Quanto à Tânia, depois dos banhos fomos todos almoçar. Confessou que teve uma operação na qual retiraram 40-50cm do intestino delgado, devido ao facto dele ter dado um nó que originou cancro. Esteve 2 meses em recuperação fora o tempo no hospital, mas saiu por cima. Nada mau para quem esteve às portas da morte e hoje está feliz com a vida. Podia ter-se tornado uma vitima...Sente-se mesmo que é de facto uma mulher forte, independente e determinada.
Quando chegámos a Porriño, a Eduarda estava connosco e fui tomar o pequeno almoço com ela, e juntou-se a nós o Sohei, um japonês que veio do Japão para fazer o Caminho. Fiquei a saber que trabalhou numa empresa onde, apesar do contrato dizer especificamente que a hora de entrada é às 10h, ele era chantageado a entrar duas horas mais cedo e a sair às 22h-23h da noite (momento em que vão beber copos com o patrão) sob pena de ser despedido. A viver sempre de noite, adoeceu passado um ano e despediu-se. Meu Deus, isto é desumano. E quando penso que estou mal... Algo semelhante aconteceu com a Eduarda. Aparte dos afazeres diários ainda tinha que responder no próprio dia, a 50% dos 150 emails que recebia. Claro, também não demorou muito a fazer algo por ela...

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