A intenção

Saudações,


Como alguém disse me disse uma vez:
"Nascemos sem pedirmos e morremos sem querer, como tal, há que aproveitar o intervalo."
E é precisamente nesse intervalo que devemos estabelecer um dos nossos maiores objectivos: partilhar a nossa história ao maior número de pessoas e quem sabe, com o nosso testemunho partimos conscientes de que não cairemos no esquecimento.
É a minha visão da vida que se vai clarificando pelas experiências que me definem.
Que Deus esteja com todos nós.

Peaceful Warrior
(Peaceful Heart, Warrior Spirit)









segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Mindelo...conhecendo a cidade


Levantei-me hoje com vontade de ir correr. Apetrechei-me e lá saí de casa em direcção à morada (centro). São qualquer coisa como 6km ir e vir e visto que já não corria há algum tempo, parei várias vezes no caminho. Não estava uma ponta de sol, mas um calor e humidade além do imaginável às 10h da manha. Cheguei, fui tomar uma banhoca e às 11h fui com o Maxi fazer a city tour. Fomos à Praça Estrela, um local onde as pessoas se juntam para fazer celebrações e onde actualmente funciona como mercado, um pouco à semelhança do de Leiria, apenas em ponto mais pequeno. Depois, fomos ao Centro Cultural de São Vicente, ao Mercado Municipal, à Praça da Igreja (um dos primeiros locais a ser povoados em São Vicente) onde têm também a Câmara Municipal e depois fomos à Rua de Lisboa, que tem o Palácio do Povo (antigo Palácio da Justiça).




Por fim, fomos almoçar ao Recant D´Amizade com a Ana e a Marisa. De seguida, fui com o Maxi trocar euros e ficámos mais algumas horas no café Morabeza a conversar. Viemos a pé para casa porque às 18h íamos fazer a vigília às tartarugas com o Kley. As tartarugas aqui são roubadas para a carne e os ovos, e a carapaça para arte. Afinal, acabou por não haver tartarugas e acabámos por adiar para o dia seguinte, Fui à mercearia buscar um garrafão de água e quatro pernas de frango assadas num grelhador ao lado da mercearia ´tás a ver? Paguei 535ECV, vi novamente o quão caro é comer aqui.

domingo, 15 de setembro de 2019

Mindelo...Primeiras notas

Chegado ontem ao final do dia, fomos jantar à Rilda. Eu, a Ana, a Marisa e o Maxi, e depois voltámos à casa. Muito calor à noite e nos quartos, o que fez com que dormisse quase nada. Lembrei-me imediatamente da experiência em São Paulo. Hoje, fomos até à Laginha, uma praia que fica no centro da cidade. Muito sol e calor, um mar com água quente e  três tons de azul, simplesmente maravilhoso. Almoçámos no restaurante da praia, o Caravela, e depois ficámos a ver o por do sol até perto das 19h (aqui anoitece muito cedo). Um por do sol maravilhoso, rodeados de centenas de pessoas na praia a divertirem-se e a aproveitarem o que a vida tem de melhor mesmo depois da luz do dia ter ido embora. No final do dia, fomos jantar a casa do Machado que é treinador de futebol da Académica de São Vicente, que já treinou em Portugal, Espanha e Turquia. Tem uma casa bastante agradável e ele revelou-se um óptimo anfitrião, e como qualquer óptimo anfitrião, lembrou-nos que a casa dele está sempre aberta.
Quanto ao estilo de vida aqui, o Miguel (responsável Volunturismo) disse que São Vicente importa a vasta maioria dos produtos que consome, que são muito pouco auto-suficientes, o que faz com o que o estilo de vida aqui seja muito caro, Aqui 1€ = 110 ECV, a maioria dos locais aceita euros e podemos fazer o cambio por uma comissão de 2 ECV.

sábado, 14 de setembro de 2019

Volto já... Take Two

Aqui vou eu rumo ao projecto de voluntariado São Vicente. Devo dizer que estou positivamente ansioso pois estou na expectativa de como irá correr. A minha amiga Paula Lima sugeriu-me que "É importante focares-te mais na capacidade de dar, de levar valor aos outros. Dares sem esperar nada em troca e Deus vai compensar na altura certa." Ela disse inclusive:
"Já paraste para pensar no que a vida quer de ti? Por vezes achamos que sabemos o que a vida quer de nós, mas com o tempo, descobrimos que os nossos desejos estavam baseados nas vontades dos nossos egos e não das nossas almas, É verdade! Quantas vezes insistimos em ter coisas que nos fazem mal, mas que achamos que precisamos delas para nos sentirmos valorizados (como um relacionamento tóxico e abusivo). Quando conseguimos incorporá-lo de volta na nossa vida, sentimos que é uma vitoria vazia porque só nos preenchem novamente de coisas negativas que não nos acrescentam em nada.
Quantas vezes não temos certeza daquilo que realmente queremos?
Perseguimos um objectivo por muito tempo e afinal, alcançamo-lo  e percebemos que não era o que pensávamos e que não nos faz verdadeiramente felizes e completos. Por isso digo sempre que é essencial e poderoso entendermos o que a vida quer de nós e acho mesmo que alguns desejos básicos das nossas vidas podem ser reduzidos a: responsabilidade, saúde, respeito, inspiração, amor, generosidade, compaixão, gentileza, humildade, força de vontade, persistência, liberdade, atitude, realização e por fim, a verdadeira felicidade. 
Tudo isto para te dizer que a melhor coisa que podes encontrar nestas tuas viagens é o teu propósito de vida. E quando realmente souberes qual é o teu propósito, tudo se tornara mais simples, e o caminho para conquistares os teus sonhos e cumprir as tuas metas será mais claro e menos tortuoso. Isso mudará o teu curso de acção e vais preparar-te para uma realidade muito mais alinhada com a que desejas para ti mesmo."
Bem, relativamente ao 1º comentário, sinto que tenho andado muito focado em mim, é verdade. E penso que tudo isto seja obra do ego, aliás, sei que é. E sinto que por vezes (maioria das vezes para ser honesto) crio resistência em dar.me aos outros porque tenho medo de vir a sofrer. Não um sofrimento por desilusão, mas mais por falta de controlo sobre a minha própria saúde mental e emocional. Então, refugio-me dentro de mim próprio para evitar sofrer, porque assim agarro-me a algo que posso controlar. No entanto, vejo agora que me sinto vazio de amor altruísta e sinto-me egoísta. Afinal, este controlo não passa de uma mera ilusão, de uma utopia, de uma falsidade criada pela mente com o único propósito de me aprisionar a sentimentos negativos (medo, culpa, raiva, ressentimento, injustiça, ...) e afastando-me do que verdadeiramente me preenche e faz sentir feliz: amar o meu próximo, criar empatia, bondade, generosidade, e tantos outros valores que me unem aos outros e... ao divino.
Quanto ao 2º comentário, sinto que de facto têm existido muitos desejos que provêm do meu ego, não da essência daquilo que sinto que quero para mim como parte de um plano divino pré-existente, rumo à realização. Então, fico frustrado quando as coisas não acontecem como e quando quero. E aí falta-me a flexibilidade para mudar, continuando assim a alimentar o ciclo vicioso da frustração levando-me a um ponto cada vez mais alto de baixa resiliência, o que faz com que se torne mais difícil recuperar e melhorar.
No entanto vejo que parte destes problemas vêm dos condicionamentos externos que ainda hoje surgem, particularmente da minha família. Sei que apenas posso mudar.me a mim mesmo, por isso quanto tomei consciência disto desde há um tempo para cá que decidi agir em conformidade, ao não deixar os outros interferirem naquilo que eu sinto que devo fazer porque está certo para mim. Naturalmente que este processo provoca tensão, pois estavam todos habituados ao Frederico que fazia sempre o que os outros achavam certo ou ficava calado para não criar problemas. Por exemplo, não disse há minha mãe que me tinha despedido e decidido viajar até final do ano. Porquê? Porque de cada vez que partilho algo com ela relacionado com a minha vida e o meu futuro, sou inundado de crítica e julgamento ao invés de apoio e compreensão. Então, levou muito tempo e disciplina, mas decidi não o fazer. Cada um tem o seu caminho a fazer e eu respeito o deles, por muito que não concorde. Assim desejo que o façam comigo.
Voltando ao projecto, o ordenado minimo em Cabo Verde é de 13000 ECV (escudos cabo-verdianos
). o equivalente a 120€. Existe tambem um RSI de 5900 ECV.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Conversas com JayCi... Seguimento

A 16 de maio deste ano, fiz uma caminhada a Fátima como parte da preparação para Santiago. A caminho tive uma conversa com Jesus, onde outras coisas, lhe perguntei como ficaria resolvida a questão da casa.
Ele disse para confiar em Deus, porque no momento e altura certos Ele iria colocar a pessoa certa que iria ficar com a casa. Bom...
Nem uma antes nem depois, exactamente duas semanas depois apareceu o comprador. A casa foi vendida e nao me senti preocupado por ter perdido dinheiro na venda pois primeiro, em questões emocionais, não há nada que pague a paz de espírito. A única coisa que fica a faltar agora é o contracto da Vodafone e depois ficamos livres de qualquer ligação. Em segundo, porque Jesus disse que Deus tem sempre um plano para me compensar daquilo que aparentemente são derrotas temporárias.
Quanto à questão das viagens, após a de Santiago, arranco este sábado para Cabo Verde, regresso dia 13 de Outrubro e 2 dias depois arranco para Maputo para ir visitar a Genésio durante duas semanas. depois regresso novamente a Portugal e arranco a 14 de Novembro para o Nepal. Após uma desvantagem na inscrição para o curso, Deus afinal entendeu que esta experiencia seria importante para mim e por isso consegui ser aceite. 
São muitas coisas a fazer sozinho, e não nego, sinto medo de enfrentar o mundo assim sozinho. Mas acho que com a graça, a benção e a proteccção de Deus, vai tudo correr bem e vou sair mais forte no final.
Tenho sentido que devia arriscar e emigrar, no fim de contas, nao tenho nada de concreto que me prenda aqui. Não sei para onde deveria ir ou o que fazer, mas sinto que Portugal nao tem neste momento nada para mim, sinto que nao ha nada por que lutar aqui.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Santiago Compostela...Wrapping it up

Santiago

Levantei-me perto das 9:30h, preparei-me e fui tomar o pequeno almoço enquanto me dirigia para a praça da Catedral. Aí, sentei-me a ler quando de repente recebo uma mensagem da Toshie a dizer que tinham chegado a Santiago. Rapidamente nos encontrámos e combinámos todos ir à missa do Peregrino ao meio-dia. A caminho da igreja de Santiago demos de caras com o John e logo atrás dele o Sohei. Como fomos todos em caminhos separados, nunca pensei encontrar ninguém... Após a missa fomos almoçar: eu, a Jess, a Toshie, o Sohei e a Nina, uma miúda alemã que a Jess e a Toshie conheceram no Caminho. Estávamos a acabar o almoço quando de repente passam por nós a Eduarda e a Estefânia, sendo essas então, quem não mais esperava ver. Afinal, Deus, Santiago e o Caminho ainda tinham algumas cartas na manga. Aparentemente não era suposto voltarmos a casa sem nos despedirmos convenientemente.
Após o almoço, as miúdas e o Sohei foram fazer o check-in aos respectivos albergues e eu voltei ao meu para ler um pouco. Reunimos novamente para um café e desta vez juntou-se a nós a Gail, uma senhora de 69 anos neozelandesa que veio do seu país para fazer o Caminho. "Aterrámos" num restaurante a beber Alvarinho fresquinho, todos, sem excepção. Quando esse restaurante fechou, encontrámos outro poiso e as miúdas pediram tapas, paelha e claro...vinho. Ficámos ali a rir e a conviver de forma mágica, entretanto a Gail vai embora e eu fui pouco depois. Não queria ir, tal como disse a Toshie, vai ser difícil voltar à vida do dia-a-dia, a uma rotina vazia de sentimento e propósito. Senti aquelas palavras... O que todos tínhamos vivido e experienciado nestas ultimas duas semanas tinha-nos transformado, de alguma maneira, a um nível muito profundo. A mim pelo menos, e creio que para a Toshie também. Mas um coisa boa do Caminho é que, quando quisermos, ele está sempre à nossa espera para nos tocar e transformar. Basta apenas querer...
Percebi e senti que na verdade, sou um peregrino da vida, pois esta é uma maratona e que se confiarmos no tempo, chegaremos inevitavelmente ao nosso destino. Tempo esse que é remédio intemporal para a cura da mente, do coração e assim, da alma.
Compreendi também que é importante levarmos a vida com a confiança em algo superior a nós, pois em alturas de dificuldade, é o que nos mantém a andar.
A vida é incrível na sua simplicidade, e amar também!
Quanto postei as fotos da minha chegada a Santiago num grupo do facebook de peregrinos, alguém me deu os parabéns e rematou:
- "Mais importante do que contar km, é fazer com que eles contem."
Sim, é importante viver a viagem e aproveitar o caminho, ao invés de estar focado no destino.

Uma coisa que não posso deixar de notar foi o apoio incondicional das minhas primas, tias e alguns amigos. Sabendo eles que me encontrava num momento de desafio profissional e pessoal, assim que lhes disse que me ia despedir e vinha fazer esta peregrinação e outras viagens até final do ano, o que senti imediatamente foi o apoio, o respeito pela minha decisão e o amor incondicional deles. Em todas as etapas do Caminho, foram sempre sabendo como eu estava, como estava a correr e uma força constante para continuar até ao fim. Não sei se sem elas, teria conseguido. De certa maneira parece que carregava a força de todos eles, que eles também queriam fazer este percurso porque lhes traria alguma paz e que de alguma forma, eu era o veiculo para isso acontecer.

O que sentes no Caminho?
O que levas no Caminho?
O que deixas no Caminho?
Quando nos lançamos rumo a um objectivo, ou a uma viajem espiritual, é inevitável aparecerem mensagens ou lições que servirão como guias na nossa vida actual ou num qualquer momento no futuro. Deixo-te aqui algumas das que apanhei:
Caminando... Se hace el camino al andar.
Quando as pernas se cansarem,
que o coração te leve.
Se quieres ir rápido, ves solo.
Si quieres llegar lejos, ves acompañado. 



"Never walk alone."

"No pain, no glory."

" No sueñes tu vida, vive tu sueños."







ULTREIA:  do latim. Vai em frente, mais além, coragem!
SUSEIA:     do latim. Vamos lá!
Peregrino:   Pessoa que viaja no estrangeiro a lugar santo por devoção ou promessa.
Peregrinar: Despojo material para partir em busca do auto-conhecimento, espiritualidade e fé. Ir mais além com coragem e determinação para purificar a alma.

Assim, Ultreia e Suseia são mais do que uma saudação, é também uma confraternização entre seres humanos na busca permanente da sua razão de ser e estar no mundo.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Caminho Santiago - Day 11

Santiago (25,7km)

Último dia da etapa.
Em Padrón, o albergue municipal foi o menos recomendável de todos desde o inicio de todos, chuveiros sem pressão e cozinha sem frigorífico. Mas, não faz mal, o importante é a jornada, a camaradagem, o espírito da partilha e olhando para trás, tudo tem piada na verdade. Parece que somos reduzidos à mais básica das sobrevivências, todos nós. É como se fossemos todos iguais e neste aspecto, ninguém é superior a ninguém.
Comecei o caminho sozinho, a meio da noite pois em Espanha amanhece mais tarde. Caminhei na escuridão sem medo, mas sempre que me sentia a vacilar, recitava o Salmo 23:4:

"Ainda que eu atravesse o vale da sombra da morte,
Não terei receio de nada,
Porque tu Senhor, estás comigo.
O teu bordão e o teu cajado dão-me confiança."

Parei perto das 8:30h para comer quando ainda faltavam 8km. Aí, uma senhora asiática meteu conversa comigo por causa da minha tatuagem do braço. A Yvonne, acabou por se tornar a minha companheira até ao fim. Descobri que nasceu em Taywan, tem 50 anos e juntamente com o marido tiveram um negocio de gelados durante 10 anos. Venderam-no e a Yvonne reformou-se, o marido por opção continua a trabalhar. Têm uma filha com 19 anos a viver na Alemanha e pensam comprar uma casa no Porto para ficarem mais próximo dela. 
Falámos de muita coisa, do Japão, da espiritualidade, reencarnação, relacionamentos amorosos e familiares. Na questão dos familiares, falei sobre a questão dos meus pais não me amarem e que é importante eu os perdoar. Ela ouviu com atenção e entendeu perfeitamente o que quis dizer e depois sugeriu que, ao invés do perdão, porque não jogar com as expectativas? Pedi para elaborar e ela comentou que a razão para o meu relacionamento não emocional com os meus pais é porque eu deposito as minhas expectativas em como eles deviam ser pais melhores. Pensei naquilo... Depois disse 
- "Os teus pais não te podem amar se nunca foram amados, por isso vive a tua própria vida e aprende a amar tu, para quando tiveres filhos tornares as vidas deles melhores do que a que tu tiveste, ao não cometeres com eles os mesmos "erros" que foram cometidos contigo. E talvez assim, as vidas deles possam ser 10% ou mesmo 20% melhores do que a tua foi, e os filhos deles talvez tenham mais 10% ou 20%. Já imaginaste como será a tua família quando chegarem aos 100%? E tudo isto parte de ti." 
Fez sentido...
Chegámos finalmente à Catedral e pedi à Yvonne para me tirar algumas fotos. Assim foi e depois nós dois em conjunto. Fomos buscar a Compostela e fui para o Albergue, nunca mais vi a Yvonne. Tomei um duche e saí para almoçar em direcção à Catedral, e naquele momento senti que havia algo dentro de mim que precisava sair e esse sentimento aumentava à medida que me aproximava da Catedral. Sentei-me por alguns momentos a observá-la e as lágrimas saíram. Lágrimas de alegria, raiva, frustração, realização,... O que vinha constantemente à cabeça era "Conseguiste. Parabéns, conseguiste."
No fim do almoço, fui à Catedral dar um abraço a Santiago. Agradeci o facto de me ter ajudado a chegar ao meu destino em segurança e sem mazelas, com fé, coragem e persistência. Pedi para até à próxima vez que nos encontrarmos, que me ajude a manter a fé, a coragem, a determinação, que esteja mais em paz comigo e ainda mais humilde.
Voltei ao albergue para uma sesta de 3h e depois fui jantar, voltei ao albergue novamente e descansei para um novo dia. Antes de adormecer contudo, veio a mim um sentimento de, melancolia talvez? Ou antes "Agora que fiz isto, o que faço agora?"

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Caminho Santiago - Day 10

Padrón (19km)

Hoje, arranquei de Caldas de Reis em força. Marquei o meu ritmo e parei para tomar café ao fim de 5k. Assim que me pus a caminho novamente, apenas parei no destino. Como o tempo estava convidativo não fiz a pausa dos 10k. Assim que cheguei, aguardei até duas horas até à abertura do albergue, entrei, tomei banho, fui almoçar e explorar um pouco a cidade. Voltei ao albergue algum tempo depois para dormir uma sesta e depois voltei a explorar a cidade. Fui a supermercado comprar o jantar e preparei-me para ir descansar, para a ultima etapa do percurso. A Tânia e a Rafaela acabaram por vir para o albergue municipal, ao invés do privado de Herbon. Eu e a Tânia acabámos por falar um pouco e sinto que as coisas ficaram mais equilibradas.