
"Já paraste para pensar no que a vida quer de ti? Por vezes achamos que sabemos o que a vida quer de nós, mas com o tempo, descobrimos que os nossos desejos estavam baseados nas vontades dos nossos egos e não das nossas almas, É verdade! Quantas vezes insistimos em ter coisas que nos fazem mal, mas que achamos que precisamos delas para nos sentirmos valorizados (como um relacionamento tóxico e abusivo). Quando conseguimos incorporá-lo de volta na nossa vida, sentimos que é uma vitoria vazia porque só nos preenchem novamente de coisas negativas que não nos acrescentam em nada.
Quantas vezes não temos certeza daquilo que realmente queremos?
Perseguimos um objectivo por muito tempo e afinal, alcançamo-lo e percebemos que não era o que pensávamos e que não nos faz verdadeiramente felizes e completos. Por isso digo sempre que é essencial e poderoso entendermos o que a vida quer de nós e acho mesmo que alguns desejos básicos das nossas vidas podem ser reduzidos a: responsabilidade, saúde, respeito, inspiração, amor, generosidade, compaixão, gentileza, humildade, força de vontade, persistência, liberdade, atitude, realização e por fim, a verdadeira felicidade.
Tudo isto para te dizer que a melhor coisa que podes encontrar nestas tuas viagens é o teu propósito de vida. E quando realmente souberes qual é o teu propósito, tudo se tornara mais simples, e o caminho para conquistares os teus sonhos e cumprir as tuas metas será mais claro e menos tortuoso. Isso mudará o teu curso de acção e vais preparar-te para uma realidade muito mais alinhada com a que desejas para ti mesmo."
Bem, relativamente ao 1º comentário, sinto que tenho andado muito focado em mim, é verdade. E penso que tudo isto seja obra do ego, aliás, sei que é. E sinto que por vezes (maioria das vezes para ser honesto) crio resistência em dar.me aos outros porque tenho medo de vir a sofrer. Não um sofrimento por desilusão, mas mais por falta de controlo sobre a minha própria saúde mental e emocional. Então, refugio-me dentro de mim próprio para evitar sofrer, porque assim agarro-me a algo que posso controlar. No entanto, vejo agora que me sinto vazio de amor altruísta e sinto-me egoísta. Afinal, este controlo não passa de uma mera ilusão, de uma utopia, de uma falsidade criada pela mente com o único propósito de me aprisionar a sentimentos negativos (medo, culpa, raiva, ressentimento, injustiça, ...) e afastando-me do que verdadeiramente me preenche e faz sentir feliz: amar o meu próximo, criar empatia, bondade, generosidade, e tantos outros valores que me unem aos outros e... ao divino.
Quanto ao 2º comentário, sinto que de facto têm existido muitos desejos que provêm do meu ego, não da essência daquilo que sinto que quero para mim como parte de um plano divino pré-existente, rumo à realização. Então, fico frustrado quando as coisas não acontecem como e quando quero. E aí falta-me a flexibilidade para mudar, continuando assim a alimentar o ciclo vicioso da frustração levando-me a um ponto cada vez mais alto de baixa resiliência, o que faz com que se torne mais difícil recuperar e melhorar.
No entanto vejo que parte destes problemas vêm dos condicionamentos externos que ainda hoje surgem, particularmente da minha família. Sei que apenas posso mudar.me a mim mesmo, por isso quanto tomei consciência disto desde há um tempo para cá que decidi agir em conformidade, ao não deixar os outros interferirem naquilo que eu sinto que devo fazer porque está certo para mim. Naturalmente que este processo provoca tensão, pois estavam todos habituados ao Frederico que fazia sempre o que os outros achavam certo ou ficava calado para não criar problemas. Por exemplo, não disse há minha mãe que me tinha despedido e decidido viajar até final do ano. Porquê? Porque de cada vez que partilho algo com ela relacionado com a minha vida e o meu futuro, sou inundado de crítica e julgamento ao invés de apoio e compreensão. Então, levou muito tempo e disciplina, mas decidi não o fazer. Cada um tem o seu caminho a fazer e eu respeito o deles, por muito que não concorde. Assim desejo que o façam comigo.
Voltando ao projecto, o ordenado minimo em Cabo Verde é de 13000 ECV (escudos cabo-verdianos
). o equivalente a 120€. Existe tambem um RSI de 5900 ECV.
Voltando ao projecto, o ordenado minimo em Cabo Verde é de 13000 ECV (escudos cabo-verdianos
). o equivalente a 120€. Existe tambem um RSI de 5900 ECV.
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