Meu Deus, há quanto tempo ...Há quanto tempo não me dedicava a partilhar o que flui nesta alma imperfeita. Partilhá-la com o mundo, com o universo, com Deus, comigo, sei lá...
Tanto para dizer e... tão poucas palavras.
Uma relação desgastante que terminou no inicio do ano e que a partir desse ponto deveria servir para ser um alivio. Nem por isso... Muitos anos de más emoções, frustrações e um coração que foi além do vazio de amor, alegria e felicidade. Isto vai levar tempo a sarar.
Só me apetece gritar, ralhar, chorar, bater, enxovalhar, endireitar as injustiças que sinto, sacudir este sem fim de emoções corrosivas e venenosas que humano algum deveria sentir. Enfim...
Sinto que devo dar um murro na tela da vida, dizer "basta" e recomeçar... longe daqui. Longe de tudo o que conheço, quem conheço e é confortável. Largar tudo e partir à aventura de um novo renascer do espírito. Partir sem medos; sem medo onde vou dormir, onde vou comer e com quem. Sem medo do que a minha família e amigos vão pensar e dizer acerca disso. Sem medo do que deixo para trás. Ir sem deixar que todos estes medos me retraiam, me retenham, que impeçam a minha alma de se elevar a algo maior, ou diferente, talvez seja a melhor palavra. Afinal de contas, a puta da vida é minha.
Há anos que sentia precisar deste salto de fé, deste dar o corpo às balas, de ir de braços abertos completamente vulnerável ao mundo apenas com um pequeno sentimento de fé que Deus está comigo e Ele não deixa que nada de mau me aconteça. Porque sou especial, porque sou único, porque sou filho Dele. E porque Ele tem uma missão especial para mim, independentemente do tempo que Ele entenda ser suficiente eu viver e chamar-me para junto Dele.
Simplesmente ao continuar a negar estes impulsos da alma que há tantos anos gritam desesperadamente por um pedaço de luz, tem-me feito morrer um pouco a cada dia. E ao não fazer aquilo que sinto que está certo, faz com que dia após dia, mês após mês, ano após ano, viva consumido pela frustração, crise de identidade, um desnorte completo, e uma chama de alegria pela vida extinta.
E sabes que mais?
Simplesmente ao continuar a negar estes impulsos da alma que há tantos anos gritam desesperadamente por um pedaço de luz, tem-me feito morrer um pouco a cada dia. E ao não fazer aquilo que sinto que está certo, faz com que dia após dia, mês após mês, ano após ano, viva consumido pela frustração, crise de identidade, um desnorte completo, e uma chama de alegria pela vida extinta.
E sabes que mais?
Pela primeira vez na vida desde que me lembro, arrisquei... Arrisquei à séria, à GRANDE mesmo. Arrisquei e saí da minha zona de conforto, sem pensar no dinheiro, sem pensar no que vou fazer profissionalmente quando chegar daqui a uns meses. Nada... Simplesmente fiz...
Ainda estou a "cair na real", pois a cada dia que passa é que me vou apercebendo do efeito extraordinariamente libertador que esta tomada de decisão acarreta. E é incrível. Faz-me pensar porque razão não fiz isto mais cedo.
Apenas desejo que Deus esteja comigo nesta nova etapa da minha vida pois em grande parte, parto em busca da minha reconexão com Ele novamente e assim, comigo mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário